Em 1º de janeiro, passa a vigorar na FUNDAFFEMG um novo regulamento, que determina a ampliação da coparticipação para procedimentos ambulatoriais. A medida tem como objetivo garantir sustentabilidade financeira do plano.
Atualmente, o plano estabelece a coparticipação para alguns tipos específicos de procedimentos ambulatoriais, como atendimentos psicológicos, consultas médicas, internação psiquiátrica ou por dependência química, entre outros. Com o novo regulamento, o percentual de coparticipação passa a ser cobrado sobre todos os procedimentos, atendimentos ou exames a nível ambulatorial, com algumas exceções. Vale ressaltar que a coparticipação não incide sobre internações. Confira as regras:
Cada beneficiário terá direito a seis consultas médicas por ano sem incidência de coparticipação, sendo que o período passa a contar sempre no primeiro dia útil do ano.
No site da FUNDAFFEMG os beneficiários terão acesso a uma lista com procedimentos que estarão isentos de coparticipação: eles são preventivos ou estão ligados a tratamentos de alta complexidade e foram selecionados pela equipe técnica da FUNDAFFEMG.
Os atendimentos realizados nos Espaços Sempre Saúde, dentro do conceito de Atenção Primária à Saúde, na capital e no interior, serão isentos de cobrança.
Beneficiários que aderirem aos programas do Sempre Saúde terão isenção do pagamento de coparticipação em diversos exames e procedimentos preventivos, de acordo com o regulamento de cada programa.
O valor de coparticipação seguirá os percentuais definidos no novo regulamento e a cobrança será realizada junto às mensalidades do plano.
Decisão compartilhada
No mercado há 37 anos, a FUNDAFFEMG tem como compromisso oferecer um serviço de saúde de excelência, que leve aos beneficiários segurança e tranquilidade para o alcance de sua saúde. Baseada nos princípios de solidariedade e mútua ajuda, que deram origem à Operadora, a FUNDAFFEMG compartilha as despesas entre todos os beneficiários.
Porém, nos últimos anos, os custos do mercado da saúde vêm aumentando consideravelmente. Frente a isso, desde 2019, a equipe técnica da FUNDAFFEMG vem estudando formas de garantir a perenidade do plano, mantendo um equilíbrio econômico no rateio das cotas.
Após muitos estudos, análises de cenários econômicos e comparativos com outras operadoras de autogestão nacionais, a Diretoria Executiva e o Conselho Curador decidiram por levar à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a solicitação de alteração no regulamento do plano, modificando o mecanismo de regulação da Operadora para a coparticipação em todo o nível ambulatorial.
“Nosso objetivo não é arrecadar. A coparticipação vem como um mecanismo de controle de gastos e diminuição de custos, que visa a utilização consciente do plano de saúde, com vistas a conter os aumentos sistemáticos do valor da cota, num cenário de crescente aumento de custos no mercado de saúde suplementar.”
Carolina Amália Cançado, diretora Administrativa e Financeira
Beneficiário no centro das atenções
Sempre preocupada em oferecer aos beneficiários opções excelentes e que vão além do preconizado pela ANS, a FUNDAFFEMG manterá a excelência de sua rede credenciada. Investimentos estão sendo feitos para ampliação do Espaço Sempre Saúde em Belo Horizonte e, também, para que sejam inauguradas novas clínicas de atendimento próprio no interior de Minas Gerais.
“Nós seguimos os preceitos da Atenção Primária à Saúde e queremos que nossos beneficiários vivenciem essa assistência nas estruturas de atendimento próprio, em nossos programas e na rede credenciada. O cuidado com cada vida permanece, como sempre foi, o centro das nossas atenções.”
Luiz Antônio Ribeiro, diretor de Assistência à Saúde
Auditores do plano
Desde a fundação da Operadora, o espírito de solidariedade entre os beneficiários sempre foi prioridade. E, para que isso se mantenha, é necessário que cada um atue como um auditor da FUNDAFFEMG. Isso significa que todos devem fazer uso da assistência de forma parcimoniosa e consciente, para que possam continuar tendo acesso a um serviço de qualidade e com custos acessíveis e compatíveis com o mercado.
“Precisamos ter um plano que sirva para os nossos netos e que não dure só até amanhã. A utilização do plano precisa ser criteriosa, precisamos ter, em cada beneficiário, um auditor.”
Munir Nacif Mitre, diretor-presidente